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sábado, 29 de setembro de 2012

Condições da Arte Sacra

 A arte sacra leva consigo uma série de características que é necessário reconhecer e compreender profundamente. Por exemplo, um quadro pode provocar um sentimento religiosa, mas pode não ser adequado que se celebre a Santa Missa perante ele.
 Se os elementos que compõem a obra artística, ainda que dominados por um sentimento religioso, não estão espiritualizados em grau suficiente, puramente estético, sem elevar-se a um plano espiritual, que ajude a alguém a colocar-se diante de deus não deve ser tratada como arte sacra, mas geral da arte religiosa.
 Não é suficiente que a subordinação seja somente ante o tema, porque, por exemplo o nascimento do senhor pode ser considerado atraente em parte sob o seu aspecto de simplicidade, ternura, etc, mas sua representação não será arte religiosa e muito menos arte sacra se não tem por intenção refletir o mistério divino que alise manifesta, e se não eleva o espírito daqueles que o contemplam.
 A arte sacra em suma, não só deve servir á liturgia e respeitar os fins especialmente litúrgicos ainda que mantendo-se fiel ás suas exigências naturais como arte, mas as demais deve expressar e favorecer á sua maneira esse fins, dirigindo a essa finalidade a

Museu do Seridó: O Pena de ouro


  O Museu do seridó, foi fundado na década de 1960 pelo então Monsenhor Antenor Salvino de Araújo, como o nome de " Pena de Ouro". No decorrer de sua trajetória passou a chamar-se Museu do  Seridó, hoje órgão suplementar do CERES ( Centro Regional de Ensino Superior ) que abriga 04 módulos temáticos, organizados a partir de um projeto museológico confeccionando com a metodologia do eco-museu, que pressupõe a participação comunitária.

  São os seguintes módulos em funcionamento: " Seridó, Terra e Homem Pré-Cabraliano", que trata da pré-história e a biodiversidade seridoense; " Sociedade: produção e trabalho ", que expõe elementos da violência e trabalhos domésticos; "Devolução e arte do seridó ", que apresenta a arte e festas sacras; " Industria alimentícia se substância ", que mostra a produção da farinha, rapadura e chouriço. Tal espaço museográfico conta com exposições permanentes e temporárias, que se tornam ricas potencialidades para a preservação dos bens culturais do seridó.

                            O SERIDÓ EM DESTAQUE

 Caracterizado com eco-museu, desenvolve trabalho junto a comunidade através de projetos como: '' A escola vai ao museu'' e outros. No tocante ao módulo denominado indústria alimentícia e de subsistência, tamos o exemplo de como a farinha era feita antigamente: '' A mandioca, entulhado ao meio da casa, é comumente, raspada por mulheres, sentadas ao chão, armadas de quicés. Uma raspa a raiz até o meio, outra, acaba de raspa-la(...) ''. (Sertões do seridó 1980: 83-84).
 da mesma forma, neste museu, encontramos a receita do chouriço, anexado uma coluna, vejamos: '' Uma receita secular de chouriço(...) vai aqui transcrita para uma das mais velhas deliciosas sobremesas de outrora: uma tigela de farinha de mandioca penerada e outra tigela contendo os seguintes temperos: erva doce, pimenta-do-reino, um pouco de gengibre pisado com um pouquinho de farinha e tudo passado na peneira, junta tudo e mistura numa tigela(...) O chouriço só está pronto de tirar quando se vai despregando do tacho deixando o fundo da vasilha limpo ''.
              ( Luis da Camara Cascudo- Dicionário do folclore brasileiro ).

 Vale salientar que o museu funciona na antiga Cadeia da vila do príncipe (Cadeia Velha ), situando á rua Amaro Cavalcante, 123 no centro da cidade de Caicó. E que atualmente, funciona no turno matutino de 7:00 ás 11:00 horas e noturno das 18:00 ás 21:00 horas, havendo porém, a possibilidade de posteriormente o seu funcionamento à tarde oferecendo condições de visitação e Ensino Fundamental ao nível universitário, o inclusive, temos para pesquisas mais profundas.